O SINTESPO vai participar do Grupo de Trabalho (GT) do Fórum das Entidades Sindicais (FES) que vai organizar as ações em defesa da carreira dos Agentes de Apoio. A primeira reunião do grupo está marcada para dia 19 de fevereiro e sindicalistas de todo Paraná vão pensar estratégias de reivindicação dos direitos desses servidores.

A decisão de compor o GT dos agentes de apoio foi tomada na última reunião do FES, no dia 7 de fevereiro, da qual participaram os servidores da UEPG e dirigentes sindicais do SINTESPO, Antônio Marcos Maia, Emerson Luiz Beloto e Clayton Ckrasnhak.

Nessa reunião, também foram discutidas as principais linhas de ação em defesa dos direitos dos demais servidores públicos do Estado do Paraná para o ano de 2024.

No início do encontro, foram apresentadas as conjunturas nacional, estadual e econômica, conduzidas respectivamente por Marlei Fernandes, Walkiria Mazeto e Cid Cordeiro. Essas análises contribuíram para que no planejamento fossem incluídos a defesa da data-base, discussões sobre carreiras e saúde, questões relacionadas ao teto da Paranaprevidência e a importância do concurso público.

O Grupo de Trabalho de Saúde (GT de Saúde) fez avaliação do trabalho realizado até o momento sobre o Sistema de Assistência à Saúde (SAS), perícias e a próxima conferência de saúde.

A nova representação do FES nos conselhos da Paranaprevidência fez um resumo de sua atuação, ressaltando que embora o fundo da Paranaprevidência esteja capitalizado e o direito das aposentadorias esteja, a princípio, resguardado, há divergências em relação às legislações que capitalizaram o fundo, desonerando o governo e onerando os servidores.

As conselheiras apresentaram sugestões na área da comunicação para relatar temas complexos sobre a gestão do fundo de modo a alcançar a grande maioria de servidoras(es). Após avaliação dos integrantes do FES serão definidas essas estratégias.

Outro tema tão importante quanto a saúde da Paranaprevidência, foi a necessidade de retomar a luta pela isenção do desconto previdenciário para aposentadas(os) que recebam até o teto do INSS, hoje definido em R$ 7.786,02.

Ligada a essa questão, está a luta por concurso público, pois o governo tem priorizado a terceirização do Estado, o que, no longo prazo, pode esvaziar os recursos destinados às aposentadorias e pensões, além, claro, dos prejuízos que a falta de servidores causa no atendimento à população.

Confira fotos do evento:

Crédito: Bruna Durigan / APP-Sindicato

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