O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior Público de Ponta Grossa (SINTESPO) esteve presente na grande mobilização desta terça-feira, 29 de abril, quando milhares de servidores públicos ocuparam as ruas de Curitiba em memória aos 10 anos do Massacre do Centro Cívico e para exigir reposição salarial. A manifestação, que começou na Praça Tiradentes, reuniu trabalhadores de diversas categorias em um ato unificado contra os ataques aos direitos do funcionalismo.
O SINTESPO destacou-se na mobilização, reforçando a luta específica dos trabalhadores da educação superior. “Estamos aqui para lembrar que há uma década sofremos violência por lutar por nossos direitos, e hoje continuamos na mesma batalha”, afirmou o presidente, Plauto Coelho.
Após a marcha, o SINTESPO participou da reunião, representado por dirigentes da Associação das Instituições de Ensino Superior do Paraná (AsIES), com o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Hussein Bakri, e o presidente da Casa, deputado Alexandre Curi. Na ocasião, os representantes do ensino superior apresentaram dados contundentes sobre a defasagem salarial de 47% que atinge a categoria, com destaque para:
• A necessidade urgente de reposição das perdas acumuladas desde 2017
• A equiparação salarial com outras carreiras do serviço público
• A revisão da tabela dos agentes de apoio, que recebem os menores salários do estado
Assim como o Fórum das Entidades Sindicais, o SINTESPO destacou a situação dramática dos aposentados sem paridade e a necessidade de acabar com o desconto abusivo de 14% da previdência para salários abaixo do teto do INSS. “São medidas que penalizam justamente quem ganha menos”, denunciaram os representantes.
Os deputados presentes assumiram o compromisso de criar uma comissão especial para tratar das reivindicações, com retorno previsto para a próxima semana. O SINTESPO acompanhará de perto esses desdobramentos e convoca todos os trabalhadores do ensino superior a permanecerem mobilizados.
“Nossa luta não para aqui. Continuaremos nas ruas e nas negociações até conquistarmos a valorização que nossa categoria merece”, finalizou o presidente.
Sindicato dos Técnicos e Professores da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa)
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