O Sindicato dos Técnicos e Professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINTESPO), junto a outros sindicatos afiliados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES), como o Sintesu (Unicentro), Sinteoeste (Unioeste) e Assuel (UEL), participou de uma manifestação em frente à Secretaria de Administração e Previdência do Estado do Paraná (Seap), em Curitiba, nesta terça-feira, 12 de setembro.

O motivo do protesto é a busca pela justiça aos profissionais que desempenham funções cruciais no serviço público, porém, têm sido deixados de lado pela política de reestruturação de carreiras do governo.

O SINTESPO tem sido uma voz firme nessa luta, representando principalmente os técnicos e agentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa que passam por essa situação, que se complica com a crescente terceirização dos serviços públicos, resultando na aprovação de leis que extinguem cargos à medida que ficam vagos.

No entanto, há um contingente considerável de servidores que conquistaram essas posições de forma legítima, por meio de concursos públicos, e que agora recebem remunerações muitas baixas – uma realidade alarmante que não pode ser ignorada.

Uma das principais exigências dos sindicatos, incluindo o SINTESPO, é o pagamento da data-base, um direito que o governo do Paraná não cumpre desde 2017. Agora, diante da proposta de reestruturação de carreiras, os sindicatos alertam para o risco de benefícios serem distribuídos de forma desigual, prejudicando principalmente os servidores de formação fundamental, que já enfrentam os menores salários.

A direção do FES anunciou uma reunião com o diretor geral da casa-civil e o secretário da Seap, onde os sindicatos buscarão respostas e soluções concretas para essa situação. O foco principal será exigir do governo uma ação corretiva para essa injustiça, garantindo salários compatíveis com a importância e a responsabilidade dos servidores de nível fundamental, os quais desempenham papéis essenciais no serviço público.

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