Obrigados a trabalhar em período integral por uma portaria do governo do Estado, ou seja, 40 horas semanais, sem a possibilidade de execução de turnos alternativos que evitariam aglomerações e permitiriam melhores meios de prevenção à covid-19, os servidores da Seção de Conservação e Limpeza da PRECAM da UEPG estão preocupados com a possibilidade de contágio.

Em uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 27, muitos deles expuseram suas angústias e pediram providências para a Universidade no sentido de melhorar as condições de trabalho, principalmente no que diz respeito ao combate à pandemia.

O SINTESPO esteve presente representado pelo presidente Plauto Coelho e pelos membros da direção do sindicato José Luiz Rocha e José Carlos Marques, além de Rogério Boita e Elias Pereira, cargos administrativos da PRECAM e de Jeverson Machado do Nascimento, diretor de Qualidade de Vida no Trabalho da UEPG.

“Entendemos que as atividades da PRECAM são essenciais para o funcionamento mínimo da Universidade, mas estamos catalogando as reivindicações dos servidores e vamos pedir as providências necessárias à Pró-Reitoria de Recursos Humanos para garantir a segurança sanitária desses trabalhadores”, destacou Plauto Coelho.

O presidente do Sindicato também alerta sobre a exigência de comparecimento ao trabalho em caso de suspeita de contaminação. “Se alguém da família do servidor ou servidora, ou mesmo o próprio funcionário público, for confirmado como caso positivo de covid-19, em hipótese alguma esse servidor deve comparecer ao trabalho. Caso aconteça alguma desinformação com chefias ou qualquer desencontro na comunicação, acione imediatamente o sindicato para que seu direito ao confinamento e preservação da saúde seja respeitado. Sabemos que são necessárias provas como laudos médicos, atestados e outras providências a serem encaminhadas à chefia, mas isso pode ser resolvido após a devida quarentena, preservando a saúde do servidor e de seus colegas de trabalho”, disse Plauto.

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