Background

Sindicatos pressionam governo pela reposição da inflação

O Fórum das Entidades Sindicais (FES) realizou uma reunião na manhã desta quarta-feira, 22, em Curitiba, para relatar as deliberações ocorridas durante o mês de maio pela mesa de negociação entre os sindicatos e o governo do Estado sobre a reposição dos índices inflacionários dos salários dos servidores.

“Infelizmente, o governo ainda não definiu qual vai ser a sua política em relação à atualização dos salários dos servidores do Estado, que estão defasados há mais de três anos, quando o governo Beto Richa deixou de cumprir a lei da data base. Na semana que vem, dia 27, haverá uma reunião em que os técnicos do governo devem apresentar os números elaborados por eles. Depois disso, é discutir como se dará a reposição. Pelo menos, é isso que esperamos”, disse o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho.

O FES já fez a sua avaliação das finanças do Estado e deu provas ao governo de que é possível fazer o pagamento da reposição inflacionária do último ano e começar a pagar o retroativo dos anos anteriores. “Comprovamos que é possível fazer a atualização da inflação e propomos um reajuste que cubra os índices do último ano, ou seja, 4,94% agora. Além disso, sabemos que é possível começar a fazer a reposição do retroativo dos outros anos, com 1% em outubro e outro 1% em dezembro”, disse o vice-presidente, Roberto Rodrigues.

Para os dirigentes do FES, é consenso acerca do importante trabalho da Comissão de Negociação do FES, do cumprimento da tarefa, e de que está superada a questão técnica, restando comprovada as condições de pagamento em maio da inflação dos últimos 12 meses, e pelo menos mais 2% dos atrasados ainda nesse ano, divididos em duas parcelas.

Isso comprovado, agora a disputa é de narrativa, pois o governo ainda não definiu sua posição e os sinais são de que será difícil a negociação. O SINTESPO, prevendo as dificuldades, já está em estado permanente de greve desde o final de abril e caso não haja avanços, vai discutir com a categoria mobilizações, incluindo a possibilidade de greve, a partir do próximo dia 14 de junho.

Ainda na semana que vem, o governo deve apresentar seu balanço financeiro na Assembleia Legislativa. Nessa data, os representantes de todos os sindicatos que fazem parte do FES vão pressionar os deputados para que convençam o governo a atender as pautas dos servidores. “Vamos estar em peso na Alep para conversar com os parlamentares. Vamos discutir os números com o governo e mostrar que há condições de pagar o que é devido aos servidores. Não queremos aumento de salário, apenas a justa reposição da inflação”, disse Plauto Coelho.

Login to enjoy full advantages

Please login or subscribe to continue.

Go Premium!

Enjoy the full advantage of the premium access.

Stop following

Unfollow Cancel

Cancel subscription

Are you sure you want to cancel your subscription? You will lose your Premium access and stored playlists.

Go back Confirm cancellation