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Sindicatos se reúnem com Aldo Bona para expor reivindicações

Representantes do SINTESPO (UEPG), Sinteoeste (Unioeste), Assuel (UEL), Sintemar (UEM) e Sintesu (Unicentro) se reuniram com o professor Aldo Bona, designado pelo governador Ratinho Júnior para assumir a Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior nesta segunda-feira, 11, em Guarapuava.

Bona ainda não foi nomeado para o cargo de superintendente, o que deve acontecer apenas em março, mas já atua na articulação da pasta. Os diretores das representações sindicais expuseram as reivindicações do funcionalismo e esperam respostas do governo.

Dentre as pautas discutidas na reunião estão o Tempo de Dedicação Exclusiva dos Técnicos – Tide Técnico, Data Base, Paranaprevidência e plano de carreira.  “O novo superintendente se mostrou aberto ao diálogo e se comprometeu a levar as reivindicações dos sindicatos ao governo. Nosso papel é cobrar respostas rápidas, principalmente em relação à recomposição salarial, que neste ano pode acumular perdas de até 16%, tendo em vista que não há reajuste há pelo menos três anos”, disse o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho.

Uma das preocupações dos sindicatos é com o status da pasta, pois a secretaria se tornou uma superintendência. “De acordo com Bona, não haverá prejuízo na interlocução com o governador, pois a superintendência está ligada diretamente ao gabinete do governador e o superintendente participa das reuniões do secretariado. Bona também acenou com a possibilidade futura de que a pasta volte a ser secretaria. De nosso lado, esperamos empenho dos responsáveis para que não haja ainda mais prejuízo no trato com os trabalhadores, pois o governo anterior simplesmente não nos ouvia”, disse o vice-presidente do SINTESPO, Roberto Rodrigues.

Um dos pontos mais sensíveis discutidos na reunião foi o provimento dos cargos, pois as universidades sofrem com a falta de pessoal e muitos postos de trabalho estão esperando apenas a contratação de servidores que já passaram em concursos. “O governo determinou cortes de 20% no orçamento, o que pode impactar ainda mais no funcionamento das universidades. No entanto, o retorno que o ensino superior dá ao Estado é suficiente para que a estrutura das IEEs seja mantida e até ampliada”, destaca Plauto.

De acordo com o secretário-geral do Sintespo, José Luiz Rocha, o novo superintendente da SETI anunciou aos representantes sindicais que vai enviar à Assembleia Legislativa um projeto de lei para determinar uma nova política de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. “A previsão é que o PL seja enviado ao Legislativo no segundo semestre e queremos participar de todas as discussões para a construção desse projeto. É essencial que as nossas reivindicações sejam ouvidas e incluídas na nova lei”.

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