Em ato com Acadêmicos da UEPG, SINTESPO cobra providências do governo sobre a segurança do Campus

O sindicato e acadêmicos esperavam encontrar o governador do Estado,
que se encontra em Ponta Grossa no dia de hoje

A falta de segurança no Campus não é novidade, mas na noite de ontem chegou à conseqüências que por pouco não são piores. Por volta das 20:00 horas de ontem, um estudante de Odontologia, Eric Dario Acuña navarro, peruano de 28 anos de idade, levou um tiro numa tentativa de latrocínio. Ele se encontra no Hospital Regional e não corre risco de vida.

Sabendo da presença em Ponta Grossa do governador do Estado, com agenda na Sanepar, o Sintespo foi ao encontro dele para entregar documentos, já protocolados, solicitando a contratação das 79 pessoas aprovadas em concurso desde 2011, e que já fizeram todos os exames admissionais, restando apenas a assinatura do governador para se efetuar a contratação, e a solicitação da UEPG para abertura de concurso, para a contratação de mais 128 servidores, dentre estes 28 agentes de segurança.

Recusando receber os sindicalistas e estudantes, Beto Richa manda o Deputado Romanelli para discutir com estes. O Deputado disse que será difícil a contratação de novos técnicos mas que irá tentar articular como governo. Pedro Blasczak, Agente de Segurança e Diretor de Patrimônio do Sintespo, informou ao Deputado que em 1998 haviam 160 Agentes de Segurança, e que hoje existem apenas 60, sendo que alguns destes, são profissionais relocados de outras áreas, pois não podiam mais exercer suas funções por motivos de saúde.

A segurança no Campus é uma antiga pauta, e este ano vêem acontecendo uma onda de assaltos no local, em abril já houve uma manifestação cobrando o posicionamento das autoridades, e foi realizada uma conferência. O Sintespo cobra à bastante tempo, juntamente com os servidores, a contratação dos aprovados em concurso, e a realização de novo processo seletivo para dissolver o déficit de funcionários da UEPG.