O Sindicato dos Técnicos e Docentes da UEPG, SINTESPO, tem cobrado o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, professor Aldo Bona, juntamente com o coletivo de sindicatos das universidades estaduais, por políticas de controle da pandemia e pela segurança num possível retorno das atividades presenciais nos diversos campi das instituições públicas de ensino superior do Paraná.

Recentemente o governo determinou o fechamento do atendimento presencial em suas repartições de atendimento ao público. No entanto, está mantendo a ordem de volta às aulas presenciais para os colégios estaduais. Isso acontece porque, no entendimento do governo, os profissionais que atuam no ensino fundamental e médio estão recebendo a imunização contra a covid-19.

Diferentemente do governo, a direção do SINTESPO entente que a volta para o sistema híbrido ou presencial só pode acontecer depois que 70% da população estiver vacinada. “É um alento que os profissionais que atuam no ensino fundamental e médio estejam sendo imunizados. De outro lado, sentimos muito que servidoras e servidores do ensino superior estejam fora do plano de vacinação neste momento. É evidente que estamos cobrando tanto a reitoria quanto o governo estadual para que isso aconteça no menor prazo possível”, afirma Plauto Coelho, presidente do SINTESPO.

VACINAÇÃO EM MASSA

O SINTESPO está atuando para que a vacinação seja ampliada para os trabalhadores do ensino superior, mas alerta que a imunização, para ser eficiente, deve abranger toda a sociedade em níveis superiores a 70%. “Estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia analisou a situação de Ponta Grossa e prevê uma alta grande no número de mortes e infectados se não houver um lockdown severo por pelo menos 21 dias. Não é possível se iludir que imunizando os profissionais das faculdades será possível retomar atividades. Segundo esse mesmo estudo, só será segura a volta às atividades depois que toda a população acima de 18 anos receber a vacina”, salienta Plauto Coelho.

SINDICATO FECHADO

Na opinião do presidente do SINESPO, não é possível defender uma coisa e fazer outra. Por isso o atendimento presencial na sede do sindicato está suspenso até que se revolvam minimamente as questões de controle da pandemia. “Estamos com nossas portas fechadas, mas atendendo a todos de forma remota, seja por telefone ou pelos canais da internet. Não podemos também cair em armadilhas que nos obriguem a voltar ao trabalho presencial sem que todos estejam seguros”, aponta.

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