Neste mesmo dia 6 de novembro, há 50 anos, o governo do Paraná criava as universidades estaduais através da assinatura da Lei 6.034. Esse é o marco inicial do surgimento da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

No próximo dia 28 de janeiro comemora-se o aniversário de 50 anos da assinatura do decreto 18.111 pelo então governador Paulo Pimentel, que promoveria a incorporação das Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Ponta Grossa; Faculdade Estadual de Farmácia e Odontologia de Ponta Grossa; Faculdade Estadual de Direito de Ponta Grossa e a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas e Administração de Ponta Grossa, formando o que é de fato hoje a UEPG.

“Temos muito orgulho de fazer parte dessa história. Há muita coisa a se comemorar, principalmente quando pensamos em todos os técnicos e professores que ajudaram a construir a UEPG e, posteriormente, formaram o SINTESPO”, avalia o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho.

“A UEPG inicia as comemorações de seus 50 anos e o SINTESPO faz 30 anos em 2020. Acreditamos que o sindicato também é responsável pelo grande sucesso que a UEPG conseguiu durante esses anos e vamos continuar lutando para ajudar a construir uma universidade cada vez mais forte, com ensino de qualidade, gratuita e pública, ou seja, que esteja a serviço das pessoas”, diz o vice-presidente, Roberto Rodrigues.

MOMENTO DIFÍCIL

Na análise da diretoria do SINTESPO, os 50 anos da UEPG poderiam ser comemorados com mais tranquilidade, celebrando e premiando a comunidade universitária. No entanto, o momento é de apreensão.

“A UEPG é essa grande universidade porque o povo paranaense é forte e nossos alunos, técnicos e professores lutaram e lutam muito para preservar esse patrimônio. Se dependesse das atitudes governamentais, talvez não teríamos tanto sucesso. Isso fica evidente pelos constantes ataques que estamos sofrendo nos últimos anos”, diz o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho.

Para Plauto, mais do que nunca é preciso levantar a bandeira da universidade pública. “Para nós é nítido que está em andamento um processo para sucatear a UEPG para depois vender esse patrimônio a preço módico. Apesar do grande crescimento da universidade nos últimos anos, desde 2012 não há mais concurso público para efetivos, os recursos para manutenção estão cada vez mais escassos e não há previsão para que essa situação mude”.

LEI GERAL DAS UNIVERSIDADES

A direção do SINTESPO alerta toda comunidade sobre a iminente proposta que o governo do Paraná pretende enviar à Assembleia Legislativa. “A Lei Geral das Universidades, a LGU, deve ser encaminhada em breve ao Legislativo. Apesar do governo ter colocado a proposta em discussão, nenhuma das sugestões da comunidade universitária foi aceita. Essa proposta, em nossa visão, vai trazer ainda mais problemas para a UEPG, ferindo sua autonomia e terceirizando serviços que consideramos essenciais. Estamos comemorando os 50 anos da UEPG, mas também estamos atentos para que todo o trabalho realizado nesse tempo não seja perdido por decisões governamentais equivocadas”, diz Plauto.

 

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