Em reunião realizada com o professor Aldo Bona, responsável pela Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, representantes dos sindicatos das universidades paranaenses discutiram a minuta do projeto da Lei Geral das Universidades. De acordo com Bona, pró-reitores e técnicos de todas as universidades estaduais estão trabalhando no texto inicial a fim de melhorar e aprimorar a minuta, que deve reger pelos próximos anos o funcionamento do setor no Estado.

Durante a conversa, Bona deixou claro que a proposta está aberta para contribuição de todas as instituições que têm alguma ligação com o Ensino Público Superior do Paraná. A direção do SINTESPO entende que o sindicato possui importante papel a desempenhar para que as universidades do Estado continuem primando pela qualidade, gratuidade e, acima de tudo, continuem sendo públicas, resguardadas da onda de intenções de privatização desse serviço essencial.

“Sabemos que há muita discordância com o texto inicial apresentado e a proposta, do jeito que está, precisa de sérios ajustes. Não podemos aceitar nenhuma medida que coloque em risco a UEPG, que pretenda diminuir o número de servidores efetivos ou que afete contratações futuras de professores e técnicos”, disse o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho.

Outro aspecto que necessita de adequações no anteprojeto é com relação à autonomia universitária. “O texto possibilita interpretação de que a autonomia das universidades estaduais estaria condicionada a alguns fatores. Entendemos que a UEPG deve ter total autonomia para que possa continuar exercendo seu papel na sociedade, continuar a oferta de serviços à comunidade e garantir sua contribuição para o desenvolvimento regional”, salienta o vice-presidente do SINTESPO, Roberto Rodrigues.

MAIS INVESTIMENTO

Para a direção do SINTESPO, há necessidade urgente de maior aporte de recursos para custeio e mais investimento em ensino, pesquisa e extensão. “Entre filiados e diretores do SINTESPO, temos excelentes técnicos de todas as áreas. Vamos debater internamente a minuta do projeto e sugerir as modificações necessárias. Não aceitaremos nada que precarize ainda mais o funcionamento da UEPG, que já trabalha atualmente no limite, com dificuldades muito grandes. Queremos mais investimento e somos contra qualquer tipo de corte ou contingenciamento”, frisa Plauto Coelho.

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