Foi declarada por unanimidade a participação dos servidores da Universidade Estadual de Ponta Grossa na Greve Nacional Geral do próximo dia 14 de junho . A decisão unânime foi tomada em Assembleia Geral Ordinária pelos filiados ao Sindicato dos Técnicos e Professores da UEPG (SINTESPO) nesta sexta-feira, 7.

A Greve Geral tem a intenção de pressionar parlamentares a recusar a proposta de Reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional pelo governo federal. Os trabalhadores, principalmente os ligados ao setor da Educação, também protestam contra os cortes de recursos do Ensino Superior promovidos pelo MEC e pedem uma política efetiva de geração de empregos que mude as consequências da Reforma Trabalhista feita ainda no governo passado, pelo ex-presidente Michel Temer.

“Todos os servidores da UEPG são educadores de uma forma ou de outra. Além dos ataques do governo federal, o governo Ratinho Júnior também quer promover cortes nas universidades estaduais e pretende enviar projeto para a Assembleia que prejudica muito a UEPG e as outras instituições de ensino superior do Paraná”, relatou o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho, durante a Assembleia.

A urgência sobre a reforma da previdência é uma falácia, pois as mudanças não vão ter impacto imediato; a ideia de que a reforma vai resolver a crise atual é falsa. Essa reforma tapa buraco nos déficits dos governos nesse momento imediato, mas não resolve os problemas reais do Brasil, pelo contrário, no longo prazo só vai trazer mais pobreza. O que é necessário no momento é a elaboração de políticas de geração de emprego e distribuição de renda para que o país volte a crescer”, disse o diretor de carreira docente do SINTESPO, professor Edson Armando Silva.

APROVADO INDICATIVO DE GREVE ESTADUAL

Os filiados do Sintespo também aprovaram o indicativo de greve estadual a partir do próximo dia 25 de junho, tendo em vista que o governo não apresentou nenhuma proposta para o pagamento do reajuste, a popular data base. “Há três anos o governo do Paraná não repõe as perdas da inflação para os servidores. O governador Ratinho Junior segue os mesmos passos de Beto Richa e não quer pagar o que deve ao funcionalismo público”, disse o vice-presidente do SINTESPO, Roberto Rodrigues.

“A defasagem dos salários já alcança mais de 17%, ou seja, é como se o governo deixasse de pagar dois meses de salário ao servidores. O poder de compra dos trabalhadores está ruindo, causando também prejuízos à economia do Estado, pois o salário do trabalhador movimenta o comércio, o setor de serviços e a indústria”, salienta o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho.

O diretor de carreira docente do SINTESPO, professor Edson Armando Silva, falou durante a Assembleia sobre a importância da união dos trabalhadores. “Temos que fazer essa mobilização em conjunto para, ao menos, recuperar essas perdas. Vamos nos juntar aos outros sindicatos do Estado com o Fórum das Entidades Sindicais e pressionar para que o governo mude de posição e somente unidos poderemos fazer isso”.

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