Uma série de atividades foram realizadas na última sexta-feira, 22, em Ponta Grossa, contra a proposta de reforma da previdência enviada pelo Planalto ao Congresso. Durante todo dia, professores, técnicos e agentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa  distribuíram material gráfico com informações sobre os prejuízos que a reforma traz aos trabalhadores. As atividades visam a comunidade universitária, mas a panfletagem também tem como alvo a população em geral, nas ruas centrais do município.

Além dos Sindicatos da UEPG, outros sindicatos também fazem parte da Frente Democrática Ampla (FDA) juntamente com partidos políticos que representam as forças progressistas da cidade. “É um esforço conjunto dos trabalhadores que pretende informar toda a população de Ponta Grossa sobre essa proposta de reforma. Além das instituições que já fazem parte da FDA, estamos buscando a adesão de outros sindicatos e entidades que congregam os trabalhadores. Temos confiança que, com o esforço de todos, será possível barrar a reforma no Congresso”, disse o presidente do SINTESPO, Plauto Coelho.

Um dos principais prejuízos da proposta é a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. “Isso praticamente acaba com o plano de carreira dos servidores públicos. O tempo de contribuição de 40 anos para recebimento integral dos benefícios também é uma afronta aos trabalhadores. A proposta visa cobrar da população mais pobre sacrifícios inaceitáveis, enquanto outras categorias, como os próprios políticos, não terão prejuízo algum”, destaca o vice-presidente do SINTESPO, Roberto Rodrigues.

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