Diretor do Hospital Osvaldo Cruz
agride dirigentes do SINDSAÚDE

O fato ocorreu na segunda feira, dia 05 de novembro, quando os dirigentes do Sindicato,
Mônica Glinski e Manoel Furlan, tentavam informar aos servidores de Assembleia que
ocorrerá no sábado, dia 10.
Segundo matéria no site do Sindsaúde, mesmo tendo seguido todos os protocolos para
ter acesso ao Hospital, os dirigentes foram limitados a permanecer na área de churrasqueira
e porta do refeitório. Visto que seria impossível alcançar o objetivo de informar aos servidores,
os dirigentes tentaram explicar ao Senhor Diretor Dorigo, o qual irritou-se e se dirigiu de
forma agressiva conforme a matéria:

“B.O. – A diretora Monica explicou essa realidade ao gestor. Naquele momento,
o diretor pegou a dirigente pelos braços com brutalidade. Veja a foto!

Mônica teve de se dirigir à delegacia e fazer um Boletim de Ocorrência.
Vai também ter de passar pelo constrangimento de fazer um exame de corpo de delito.
Imediatamente, cobramos da Sesa que esse tipo de atitude seja imediatamente coibida
oficialmente.
O Sindicato fez questão de refrescar a memória do gestor que não vai às enfermarias.
Que a visita é objetiva. Passa pelos setores e destaca a informação que leva por escrito.
É inaceitável que a direção do HOC continue a agredir os representantes do Sindicato.
Reincidência – Esse não é primeiro B.O. registrado pelo Sindicato. O problema é que a
Sesa, mesmo notificada anteriormente sobre o fato, não se pronunciou de forma efetiva.
A direção do SindSaúde exige que a Sesa seja responsabilizada por se omitir de fatos
irregulares da administração pública e ainda posicionamento formal e de forma breve.”

Segue Link da notícia: http://www.sindsaudepr.org.br/noticias/2/noticias/5122/diretor-promove-ato-antissindical

 O FES – Fórum das Entidades Sindicais – lançou Nota Contra Práticas Antissindicais como segue:

“Ela é tão livre que um dia será presa.

Presa por quê? Por excesso de liberdade. Mas essa liberdade é inocente? É. Até mesmo ingênua. Então por que a prisão? Porque a liberdade ofende.”

Clarice Lispector

Autoritarismo, abuso de poder, machismo, covardia, prática antissindical e violência de gênero. Tudo isso, traduz a postura de diretores do Hospital Osvaldo Cruz, unidade própria da Secretaria Estadual de Saúde.

Em tempos em que a presença e a força libertária da mulher sindicalista ofendem e ameaçam o patriarcado e o autoritarismo de gestores públicos, nesta manhã de primavera curitibana (5), uma dirigente sindical do SindSaúde, um dos sindicatos que integram o Fórum das Entidades Sindicais [FES], foi agredida e desrespeitada.

Sabem por quê? Porque a liberdade ofende. Isso mesmo. A diretora do Sindicato estava lá, cumprindo sua função social de dirigente sindical. Estava mobilizando, organizando e informando à categoria sobre assuntos de interesses da categoria.

Neste sentido, o FES repudia a postura de gestores públicos que, no uso de suas atribuições, abusam do poder que lhes é conferido e passam a agir de forma autoritária, ferindo o direito à organização sindical, conforme prevê a Constituição Federal de 1988 e também a Consolidação das Leis do Trabalho.

O FES repudia tais práticas e, mais ainda, reitera todo apoio a dirigentes sindicais, que cotidianamente resistem e enfrentam atitudes machistas, que se sentem ofendidos e ameaçados, pelo protagonismo das mulheres no papel de sindicalista.

Curitiba, 5 de dezembro de 2016.

Coordenação do FES”

Nestes tempos de ataque à direitos conquistados, o Sintepo vem demonstrar preocupação
com Atos Antissindicais cada vez mais frequentes. É uma época onde devemos ter união para
poder manter o sindicalismo forte e dignidade dos servidores. Uma pauta que tem sido frequente
nas discussões do Sintespo é sobre relatos de indícios de assédio moral ocorridos na UEPG.
Vimos aqui convocar os servidores, que sofreram ou sofrem algum tipo de assédio, que
compareçam na sede do sindicato informar o ocorrido. O SINTESPO está do lado do servidor!

 

 

Ato Antisind

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O SINTESPO é um sindicato misto que defende e luta pelos direitos dos trabalhadores públicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa

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