Trabalhadores da UEPG, docentes e técnicos, aprovaram Estado de Greve em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (7/7). Durante mais de duas horas, dezenas de servidores discutiram sobre os problemas que as IEES estão passando, como a falta de recursos para manutenção dos serviços básicos, plano de carreiras estagnados, não contratação de servidores aprovados nos últimos concursos, e o principal assunto da assembleia que é uma possível suspensão da data-base de 2017.
Os trabalhadores não aceitarão nenhum direito a menos, disse o presidente do SINTESPO Emerson Barbosa: “ em 2015 a categoria fez duas grandes greves e lutou para manter direitos, e a data base era um dos itens da pauta. Infelizmente saímos derrotados com a alteração da data de maio para janeiro durante dois anos, porém garantimos a aplicação anual. Data base é lei e vamos lutar por ela”. Para o técnico Ruan Charles “é um absurdo o que o governador Beto Richa está fazendo. Neste momento deveríamos estar discutindo plano de carreiras e não retirada de direitos, vamos lutar”. Diretor do sindicato Pedro diz que “todo trabalhador brasileiro possui revisão anual do salário mínimo, por que os servidores públicos do Estado do Paraná devem ser tratados com discriminação? Data base é direito e vamos lutar.” Também foi aprovado pela categoria mobilizações pela UEPG, bairros da cidade, divulgação na imprensa e no comercio, destacando que a data-base é reposição da inflação, e não aumento de salário como quer fazer passar o discurso do governo. Também foi aprovado criação de Comissão para discutir sobre as férias internas, ônibus para Capital para acompanhar o trâmite de projetos e contatos com todos os deputados estaduais, além de contatos com todas as entidades filiadas das instituições que assinaram manifesto pedindo a suspensão da data base que é direito dos servidores públicos.
Direção SINTESPO
