• Governo não tem proposta para pagamentos de atrasados

    O governo foi pra mesa de negociação de mãos abanando, sem qualquer proposta concreta. Foi frustrante para os dirigentes do Fórum Estadual de Servidores – FES – que foram cobrar resposta da Seap para as reivindicações financeiras. A audiência, realizada quinta-feira 5 de maio no Palácio das Araucárias, reuniu dirigentes sindicais e membros de diversas secretarias de governo.

    Sem avanço – O Secretário de Administração Previdência, Reinhold Stephanes, afirmou que as leis que instituíram os planos de carreira do funcionalismo foram feitas em outras circunstâncias econômicas. Só que agora os constantes crescimentos nas carreiras não cabem no orçamento de hoje.

    Todas as afirmações do secretário foram no sentido de que as contas do governo não fecham. E foi enfático ao dizer: “Não dá para atender quase nada”.

    Os sindicatos que compõem o Fórum avaliam que o governo somente apresenta argumentos contrários aos nossos direitos. E aponta que a perspectiva de crescimento econômico desse ano é zero.

    Já o Fórum também tem estudos feitos pelo economista Cid Cordeiro, que preveem um crescimento entre 7% e 9%. O gasto com folha de pagamento caiu para 43,30%. Está bem abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

    Diante dessas diferenças de dados, o Fes conclui que é preciso que todas as categorias se unam e se coloquem na luta, em mobilização para cobrar o que o governo nos deve.

    Os sindicatos cobraram também a posição do governo ao apresentar o projeto de lei 182, que interfere nos sindicatos. Por esse projeto, os sindicatos terão de começar do zero e refliar todos os seus associados. Os sindicatos cobraram que o governo retire da pauta de votação da Assembleia Legislativa.

    PL 182/2016 – Quanto à ameaça de cortar as contribuições sindicais do desconto em folha de pagamento dos servidores – que voltou à ALEP esta semana – Stephanes desconversou: “Não me envolvi, isso é questão política”. O FES argumentou que o desconto sindical é um direito constitucional e que o secretário tem de intervir por ser ele o negociador, o representante do governador. O secretário se comprometeu a conversar com Beto Richa.

    O que o governo tem por objetivo é cercear a ação sindical. Enfraquecer a luta do funcionalismo é o que quer o governo, assim fica mais fácil tirar direitos de todo o funcionalismo.

    O FES vai continuar atento ao trâmite do PL 182/2016 que deve ir para a CCJ na próxima semana. Fique ligado nas convocações de mobilização para defender o nosso direito de organização sindical.

Esta matéria pode ser reproduzida desde que citada a fonte.

Fonte: http://www.sindsaudepr.org.br/noticias/2/noticias/4753/avancos-na-carreira

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