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Paralisação e custeio da Unioeste são debatidos em Assembleia

Servidores da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) paralisarão as atividades no dia 29 de abril e participarão de um ato unificado do funcionalismo público em Curitiba. A mobilização, que contará com várias categorias do Estado, lembrará um ano do Massacre do Centro Cívico, quando centenas de servidores foram feridos em ação policial ordenada pelo governador Beto Richa (PSDB) e o então secretário de Segurança Pública e atual deputado federal Fernando Francischini (SD). Na oportunidade os trabalhadores protestavam contra o projeto que promoveu alterações na previdência pública.

A decisão de cruzarem os braços no próximo dia 29 foi aprovada por unanimidade em assembleia desta quarta-feira (13/4) convocada pelo Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná). A paralisação envolverá todos os servidores técnicos e professores vinculados ao sindicato. No HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná), os serviços essenciais serão mantidos, porém alguns servidores do hospital também participarão do ato unificado na capital do Estado.

Custeio

Outro ponto de pauta da assembleia foi a situação caótica das universidades estaduais do Paraná relativas às verbas de custeio. As IEES, ao longo dos últimos anos, vêm enfrentando sérios problemas por conta do contingenciamento dos repasses pelo Governo do Estado. Algumas universidades iniciaram o ano letivo sem saber se teriam condições de prosseguir com suas atividades.

Na Unioeste, especificamente, esse problema já afeta algumas atividades. Essa preocupação foi apresentada na primeira reunião ordinária do COU (Conselho Universitário) na semana passada, onde foi aprovado um indicativo de paralisação das atividades institucionais da Unioeste, com cancelamento de calendário acadêmico, caso o governador Beto Richa (PSDB) não repasse a suplementação do custeio até o dia 20 de abril. No mesmo dia haverá mais uma reunião ordinária do COU para deliberar sobre essa situação.

Manifesto

Ainda na assembleia desta quarta-feira, os servidores presentes reafirmaram o posicionamento da diretoria do Sinteoeste apresentado no Manifesto em Defesa da Democracia. Baseado no que está apregoado no artigo 2º do estatuto da entidade, o documento destaca que entidades representativas dos trabalhadores se depararam com a obrigação política de manifestarem o repúdio contra as manobras golpistas por trás da tentativa de impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT).
Crédito: Júlio Carignano

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